E fui a uma festa de crianças ontem. Aniversário de dois
anos da filha de amigos queridos. E aí? Me dei o direito ao experimento e
provei um cupcake; tentei comer os docinhos,
mas senti o doce muito doce e não consegui comer. Trouxe docinhos para casa, pedaços
de bolo e hoje experimentei de novo. Não deu.
Estou feliz porque não consigo mais comer o doce do açúcar
branco. Todo meu organismo reagiu negativamente, muito embora eu sinta que ainda
tenho vício e não estou liberta dele.
Mas em outras oportunidades eu estaria na festa ligada nos
docinhos como uma formiga e eu não fiquei assim!!
Hoje também, domingo, foi dia...
Meu marido foi à cozinha e fez uma saladinha com macarrão e
fez molho com ricota para não usar maionese, em minha homenagem. Como não
prestigiá-lo? Não dá.
Então, no almoço de hoje comi o alimento que não nutre, não
limpa e não alimenta, mas que vem com o carinho da vida, cuja recusa faz mal ao
outro e tem horas que, simplesmente, não dá. Há que se ter bom senso.
Comi, elogiei, estava uma delícia. Mas não comi os embutidos
que acompanhavam a receita porque carne, essa é nunca, nunca mais.
Agora estou cheia de halitose, sentido a boca bem ácida. A
alcalinidade dessa semana levou uma pequena surra hoje, mas vou dar um jeitinho
nisso já já, água e limão, chá de erva cidreira, aí vamos nós!
Aprendizado da semana:
Na próxima festinha não mais preciso provar nada.
Quando não há como recusar, pode-se aceitar o que é ácido,
desde que seja um pouquinho!